Ação climática

A campanha

A campanha de sensibilização para esta temática decorreu no dia 13 de outubro de 2021, no Auditório Nobre do IPS.
A sessão contou com a exibição de 3 curtas-metragens e 1 longa-metragem documental, a que se seguiu um debate com os convidados Carla Madruga Gomes e João Camargo.

Migrantes integrou ainda as sessões Ativa-te! multitemáticas de 30 de setembro de 2022, no âmbito da Noite Europeia dos Investigadores, e de 13 de novembro de 2022, no Eco-cine à la carte organizado na Herdade do Freixo do Meio.

Em virtude de uma parceria entre a Associação Cultural Festroia e o Teatro Estúdio Fontenova, as curtas Apenas uma criança e Migrantes fizeram parte do programa da XXIV Festa do Teatro, sendo exibidas a 22 de agosto de 2022 no Auditório da Escola Secundária Sebastião da Gama.

Filmes selecionados

Duas curtas-metragens de animação (Apenas uma criança e Migrantes), uma de live action (Terraceno) e uma longa-metragem documental (Filomena) foram as obras selecionadas para abordar o tema da Ação climática.

Apenas uma criança

Simone Giampaolo (Suíça, 2020, 6′)

Sob a orientação de Simone Giampaolo a partir de Londres, uma vintena de realizadores suíços da área da animação – cada um com o seu estilo e técnica e a trabalhar remotamente – deu nova vida ao discurso proferido na Eco 92 pela ativista canadiana Severn-Cullis Suzuki, de 12 anos, tida como a antecessora da jovem sueca Greta Thunberg.

Migrantes

Hugo Caby, Antoine Dupriez, Aubin Kubiak, Lucas Lermytte, Zoé Devise (França, 2020, 8′)

Dois ursos polares são levados ao exílio pelo aquecimento global. Em busca de um novo lar, eles vão encontrar uma comunidade de ursos pardos. Não sendo assim tão distintas, estas espécies podem coabitar. Ou será que não?

Terraceno

Nono Ayuso, Rodrigo Inada (Reino Unido, 2021, 7′)

Memória de momentos marcantes da História da Humanidade e observação da natureza do tempo na Terra, este trabalho entretece passado, presente e futuro, questionando o que restará para ser lembrado se não percebermos que somos apenas convidados do planeta e não travarmos a contagem decrescente para a sua – e nossa – destruição.

Filomena

Richard Zubelzu (Espanha, 2021, 53′)

Em Janeiro de 2021, a tempestade de neve “Filomena” atingiu a Península Ibérica, as Canárias e a ilha da Madeira. Em Madrid, o normal funcionamento das estradas, dos transportes públicos, dos centros de saúde e de outros serviços básicos foi severamente afectado. Isto apesar de os meteorologistas terem alertado para a sua chegada.

Sublinhando que, dados os registos térmicos das estações meteorológicas convencionais e dos sensores remotos, além de vários indicadores naturais, o aquecimento global é uma realidade inegável, o autor do documentário lança as perguntas: o que correu mal na gestão do fenómeno “Filomena”? Estamos a agir de acordo com a emergência climática declarada por organizações e instituições? Em que medida nos encontramos preparados para situações similares?

Convidados

Carla Madruga Gomes

Investigadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, onde tem colaborado em múltiplos projetos sobre sustentabilidade e alterações climáticas. É a responsável pela área de Sociedade, Governança e Políticas do B-WaterSmart (2020-2024), um projeto que visa implementar uma gestão inteligente da água em seis regiões europeias.

Licenciada em Comunicação Social, mestre em Gestão e Políticas Ambientais e doutorada em Desenvolvimento Internacional (University of East Anglia) e em Sociologia do Ambiente e do Território (Universidade de Lisboa).

João Camargo

Nascido em Lisboa em 1983, licenciou-se em Engenharia Zootécnica e fez um mestrado em Engenharia do Ambiente e Produção Animal (Instituto Superior de Agronomia e Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa). Foi jornalista, professor de Química e Botânica na Universidade Lúrio (Moçambique) e técnico da Liga para a Proteção da Natureza.

Doutorado em Alterações Climáticas e Políticas de Desenvolvimento Sustentável, é atualmente investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Escreveu os livros “Que Se Lixe a Troika” (2013), “Manual de Combate às Alterações Climáticas” (2018) e “Portugal em Chamas – Como Resgatar as Florestas” (2018), sendo ativista do movimento Climáximo.

Reações

Gostei da conversa no final porque abriu os horizontes a vários níveis e deu-me vontade de investigar mais este tema.

Espectadora entre os 18 e os 29 anos

Fico grata por sair daqui a saber do real estado do nosso mundo.

Espectadora entre os 18 e os 29 anos

Os filmes mostram os problemas causados pela nossa negligência e as possíveis soluções, contudo não mostram como é que podemos resolver o problema, enquanto que no debate podemos falar e discutir, com calma, o que realmente é importante relativamente a este assunto.

Espectador entre os 18 e os 29 anos